quinta-feira, 28 de maio de 2009

Erros alimentares na gravidez e dicas do que não pode faltar

Uma alimentação correta e equilibrada é um dos fatores mais relevantes para o desenrolar de uma gravidez saudável. Certos erros alimentares desencadeiam alterações que podem ser graves para saúde do seu bebê.


Alguns desses erros são:

-Eliminar o pequeno-alomoço:

Pular o pequeno-almoço é um hábito péssimo e perigoso. Ao fazê-lo está expondo o seu bebê, que necessita de um fornecimento continuo de energia, a um período de jejum extremamente prolongado de cerca de 16 a 18 horas.
Coma bem ao pequeno-almoço assegurando: leite e derivados, cereais, frutas e água.



-Fazer dieta:
A gravidez não é a ocasião adequada para encetar um regime restritivo, a não ser que este seja, por razões concretas, recomendado pelo médico. As dietas poderão provocar insuficiências nas necessidades calóricas e/ou em nutrientes específicos de que poderão resultar graves consequências para o seu bebê.




-Comer por dois:
O objetivo não é este. Há 50 anos ainda se afirmava que a mãe deveria comer bastante, o que se traduzia em aumentos de peso da ordem dos 20-25 Kg, ocasionando importantes perturbações

na saúde materna e infantil. Esta frase para si não deve senão traduzir a responsabilidade de fornecer ao seu bebê alimentos variados em quantidades apropriadas. É recomendado que se tenha um aumento de 9 a 12 Kg durante a gravidez.



-Exagerar no sal: É necessária apenas uma pequena quantidade de não mais que 5g no final da gravidez. Porém, não é necessário aumentar a injestão de sal, pois este está presente em muitos alimentos. Evite alimentos salgados, águas mineralizadas e seja suave no tempero. O excesso de sal pode ocasionar retenção de água e, por vezes, edemas. Parece favorecer a hipertensão arterial quando ja existe uma predisposição para tal.


-Copiar as necessidades da sua amiga grávida: As recomendações calóricas e nutricionais são suscetíveis de se adequar às necessidades da maioria das gestantes, mas não podem ser interpretadas como iguais para todas. De fato as necessidades de cada pessoa variam com numerosos fatores: peso, idade, atividade, etc.. Assim, todas vocês futuras mamães devem consultar um médico obstetra.


-Consumir alimentos com açúcares simples:
Açúcar refinado, mel, adoçantes artificiais, doces em geral (biscoitos, bolachas, gelados) e chocolates, fruta de conserva, condimentos que contenham açúcar (maionese, molhos, etc.) deverão ser eliminados porque aumentam a circulação de açúcar e de insulina o que provoca o seu armazenamento sob a forma de gordura. Além disso, esses alimentos não proporcionam fornecimento contínuo de energia.




-Abusar de certos alimentos:
Defumados, comidas muito condimentadas, frituras e guisados também não devem ser consumidos durante a gestação e amamentação. Evite também as gorduras de origem animal, exceto manteiga (dada a sua riqueza vitamínica). Não cozinhe com óleos de tempero.

Mas então, como deve ser o seu cardápio para garantir a saúde do bebê?

Não podem faltar cereais, leguminosas, laticínios, carnes, peixes, hortaliças e frutas. Confira as vantagens de cada um deles:



Grãos e cereais (pães, arroz, aveia e massas): alimentos preparados com farinhas de trigo e milho são uma boa pedida, pois elas são enriquecidas com ácido fólico, uma vitamina que previne defeitos congênitos, principalmente no cérebro e na medula espinhal.



Leguminosas (feijão, grão-de-bico e soja): contêm ferro, um nutriente que reduz os riscos de anemia e, por isso mesmo, não pode ficar ausente do cardápio das grávidas.



Laticínios (leite, queijo e iogurte): são excelentes fontes de proteína e também de cálcio, um mineral que contribui para a formação dos ossos e dentes do bebê.


Carnes magras, aves e peixes: vitaminas do complexo B, ferro e especialmente proteínas – todos essenciais para o desenvolvimento do feto – são encontrados nesses alimentos.



HortaliçasTomate, ervilha e brócolis: são também fontes de ácido fólico, a vitamina do complexo B que previne a malformação do tubo neural, que afeta o cérebro e a medula espinhal da criança.



Frutas: são ricas em fibras, por isso ajudam a regular o trabalho do intestino e previnem a prisão de ventre durante a gravidez.



Texto criado a partir de textos dos sites www.bebe.com.br e www.meubebezinho.com.br

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