Uma coisa não dá mais para negar: os brasileiros estão sentindo na pele a chegada da mais nova pandemia mundial - a gripe do vírus tipo A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína. Apesar de ser parente bem próximo do vírus causador da gripe comum (muito freqüente nessa época do ano) seus sintomas podem ser mais severos e graves, resultando em complicações que também podem levar à morte.
No meio de toda essa confusão, as autoridades de saúde têm demonstrado uma preocupação especial com as grávidas e não é para menos. Só no Rio de Janeiro, até o início dessa semana, mais de 50 gestantes foram internadas em hospitais municipais e estaduais com suspeita da nova gripe. E o pior: a evolução da doença entre elas tem se mostrado preocupante, pois os sintomas, principalmente os respiratórios tendem a se agravar muito rapidamente.
Mas o que é que a gripe tipo A tem de tão diferente da gripe comum?
Pelo que se sabe até o momento, o vírus da gripe suína parece ser bem mais "esperto" que o da gripe comum que aparece mais no inverno, de forma sazonal. Esse novo vírus se espalha mais rapidamente e, ao que parece, independente das condições do clima, seja no outono, inverno, primavera ou verão. Outra característica que diferencia esse novo vírus é a sua agressividade.Alguns estudos mostram que o novo vírus é capaz de atacar as células pulmonares de forma mais violenta, levando a complicações graves mais rapidamente que a gripe comum.
Nas grávidas isso é particularmente preocupante, pois elas apresentam uma baixa imunidade comum nesse momento da vida. Orgãos importantes como os pulmões e o coração também sofrem adaptações para garantir as novas necessidades da mãe e do bebê. Enfim, todo o corpo da mulher grávida sofre modificações nessa fase, inclusive o sistema imunológico. Dessa forma, elas se tornam mais vulneráveis a esse tipo de doença. O que as futuras mamães podem fazer para se defender e evitar o contágio pela nova gripe?
As medidas gerais de prevenção como: evitar lugares fechados e com muitas pessoas, lavar sempre muito bem as mãos, o uso do álcool gel, além de evitar o contato com pessoas gripadas são fundamentais.
Se você está grávida e apresentar qualquer sintoma gripal como febre alta (38 graus) OU tosse OU falta de ar, entre imediatamente em contato com o seu médico para saber o que fazer. O diagnóstico e tratamento precoces com o medicamento correto são essenciais para evitar complicações para você e o seu bebê!
Texto adaptado do site msn.bolsademulher.com
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