Parto Normal ou Cesárea?

Na hora de decidir entre um parto normal e uma cesárea, muitas gestantes ficam indecisas. Não é para menos, as informções controversas são muitas. Vão desde as dores incontroláveis do parto normal, ao pós- operatório terrível da cesárea. Ambas as informações são infundadas.
A cesárea hoje, com a utilização de anestésicos de ação prolongada e as novas técnicas empregadas, tem um pós- operatório realmente super tranquilo, de impressionar. Durante o parto normal, por sua vez, é possível dormir, conversar com o futuro papai e mesmo tomar pequenas quantidades de líquido.
Devido à evolução técnica e ao controle das infecções, a cesárea se tornou perigosamente segura. E muitas de nossas gestantes e alguns profissionais médicos a elegeram como a via de parto preferêncial. A cesárea é uma operação, e como qualquer outra, só deve ser realizada perante uma indicação médica. Várias destas indicações são feitas ainda sem a paciente ter entrado em trabalho de parto, como o feto pélvico ou com peso acima de 4000g, a gemelaridade e a rotura prematura de mambranas com o colo fechado. A maioria das indicações, entretanto, só vão ocorrer durante o trabalho de parto. A realização de uma cesárea envolve riscos, como a maior incidência de desconforto respiratório do recém-nato, infecções da ferida operatória, perda de sangue e lesões de órgãos internos, como a bexiga e o intestino.
É impossível aceitarmos uma incidência de cesárea acima dos 80% em hospitais particulares como sendo normal, enquanto em hospitais públicos este índice não ultrapassa os 40%. A mudança desta realidade passa pela mudança da mentalidade de toda a nossa sociedade, inclusive de você, leitora, que no início do pré-natal desejava um parto normal e que se deixou influenciar por informações erradas de terceiros e pelo receio do parto normal.
A cesárea continua aí como opção, e poderá ser realizada a qualquer momento, quando corretamente indicada. Também não "force a barra" com seu médico para a realização de um parto normal. Quem tem o correto discernimento para escolher é ele, mas você também pode ouvir uma segunda opinião ou mesmo trocar de médico, caso não se sinta confiante.
O mais importante é estar bem assistida, com o seu médico de confiança e, independetemente da via de parto, normal ou cesárea, tudo terminar muito bem. Um bom parto para todas!

Texto adaptado da revista Meu Bebê, escrito pelo Dr. Clóvis Antônio Bacha


A dor do parto

A intensidade da dor do parto varia de mulher para mulher e de gestação para gestação de acordo com diversos fatores: limiar individual, grau de relaxamento, intimidade com o ambiente, apoio de familiares e profissionais, preparação e outros tantos... É uma dor diretamente influenciada por fatores psicológicos, funcionais e emocionais. Quando estamos com medo, ficamos tensas, e a nossa tensão faz a dor aumentar. É um ciclo bem conhecido, o ciclo do medo-tensão-dor. Vale para qualquer tipo de dor.


Texto retirado da revista Meu Bebê, escrito por Ana Cris Duarte

Problemas decorrentes da amamentação

O sucesso da amamentação depende de cinco fatores:

-uma gestante que se prepare para amamentar;
-uma família que apóie a amamentação;
-uma mãe calma que produza e libere leite para o bebê;
-um bebê com uma sucção eficiente, capaz de retirar o leite produzido;
-uma boa pega, que determinará a associação positiva dos fatores acima citados.

Quando há falha em um ou mais fatores, surgem os problemas da amamentação:

Fissuras

Ocorrem por erro na pega do bebê. Causam dor intensa e desconforto ao amamentar.
Prevenção: acertar a pega, amaciar a aréola antes das mamadas e não interrompê-las, permitindo que o bebê solte espontaneamente, evitar o uso de chupetas e mamadeiras.
Tratamento: além das práticas citadas podemos associar o uso de pomadas lanolina ultra pura (LANSINOH), atualmente considerada como a melhor opção para uma cicatrização rápida e eficiente e que não precisa ser retirada antes das mamadas. Recomenda-se evitar o contato dos mamilos feridos com sutiãs sintéticos.

Ingurgitamento mamário

Surge pela retenção de leite produzida pelo esvaziamento pouco frequente ou insuficiente das mamas. É generalizada com febre e mal estar geral. Normalmente o volume de leite produzido costuma ser maior que a necessidade do bebê.
Prevenção: iniciar a amamentação em sala de parto e sem horários pré estabelecidos, zelar por uma pega e posição corretas, além de garantir o esvaziamento eficiente das mamas, por meio de massagens circulares e retirada do leite residual.
Tratamento: repouso para mãe e medidas de relaxamento também podem ajudar. É importante lembrar que não se deve usar compressas quentes devido a possibilidade de aumentar ainda mais a produção de leite e piorar o ingurgitamento. Se necessário, usar analgésicos.

Mastite

É uma infecção observada na mama sendo a fissura mamilar um dos fatores que facilitam sua ocorrência. De inicio repentino, dor intensa, inchaço, calor e vermelhidão no local afetado, além de febre alta e mal estar geral.
Prevenção e Tratamento: tratar precocemente fissuras mamilares, não usar sutiã apertado, reduzir o cansaço e o stress materno, manter o esvasiamento adequando das mamas e repouso. É frequente a necessidade do uso de antibióticos.




Texto adaptado da revista Meu Bebê

2ª Dica Barriguinha

Futura mamãe,

Dividir as dúvidas sobre os nove meses, com outras mulheres que estão passando pela mesma fase, pode ser uma experiência muito importante. Até mesmo conversar sobre oscilações de humor pode ajudar você a se entender melhor e, quem sabe, rir de si mesma.
Trocar experiências será muito gratificante, pois você perceberá que não está sozinha nesse momento de emoções. E, com certeza em um papo sincero e descontraído, muitas gargalhadas vão rolar, fazendo você perceber que essas transformações são pra lá de comuns.
Além disso, nós da Barriguinha estamos aqui para ajudá-la em qualquer dúvida que possa aparecer. Basta você deixar seu comentário aqui no Blog com perguntas sobre o assunto que te interessa.
Vamos trocar figurinhas gestantes!